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A tecnologia na cadeia de suprimentos para a transformação do mercado

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O avanço da tecnologia na cadeia de suprimentos tem mudado a forma como as etapas da logística são executadas. Processos digitalizados proporcionam maior precisão, transparência e resultados satisfatórios às empresas. O surgimento de drones e veículos automatizados, por exemplo, são algumas das soluções para a segurança e melhor execução dos trajetos.

Com cada vez mais recursos, os processos estão caminhando para a automação. Essa possibilidade reduz o tempo nas demandas, diminui a chance de erros e aumenta a produtividade na logística.

Apresentamos aqui como a tecnologia na cadeia de suprimentos tem influenciado o setor, destacando algumas das principais que já demonstram bons resultados nas operações.

A tecnologia na cadeia de suprimentos

Interligar processos logísticos e manter a eficiência de cada etapa nunca foi uma tarefa simples. A tecnologia aplicada na cadeia de suprimentos é a melhor forma de obter a integração de informações e a maior agilidade. Isso é possível por meio da automação de processos, dos sistemas de gestão, dos recursos de análise de dados e uma série de outras soluções pontuais e importantes.

Cada uma dessas possibilidades traz eficiência para todo esse caminho logístico. Desde a origem até o consumidor final, cada produto tem uma diferente necessidade. A aplicação da tecnologia nessa jornada faz com que ela se desenvolva com maior controle. Os gestores, além do dinamismo, conseguem também se manter mais envolvidos e a par sobre as demandas.

Robótica e automação na última milha

A última milha sempre é um ponto de grande preocupação na cadeia de suprimentos. O momento da saída de um produto ao destino final pode ser marcado com diversos problemas, entre eles atrasos, roubos e erro de informações.

Para reduzir estas ocorrências é necessário automatizar. Como aponta relatório de Outubro de 2018 da PwC, a digitalização e automação dos procedimentos logísticos e dos veículos de transporte de mercadorias poderão reduzir os custos de logística e transporte em 47% até 2030.

A robótica já dá seus primeiros passos na logística por meio das entregas automatizadas. A solução principal vem dos veículos terrestres autônomos, já desenvolvido, testado e utilizado por diversas startups ao redor do mundo. Esse movimento originou uma análise interessante: segundo uma projeção da consultoria americana McKinsey and Company, os veículos autônomos serão responsáveis por cerca de 80% das entregas em um futuro próximo.

Algumas empresas já investem fortemente no desenvolvimento da robótica na última milha, como é o caso da americana Marble. Seu veículo é do tamanho de uma copiadora e trafega pelas calçadas, guiado por uma câmera com tecnologia LiDAR (Light Detection And Ranging) de alta resolução e com base em um mapa 3D.

Outra companhia que se destaca é a Starship, de Londres. Com robôs que lembram um cooler de bebidas, os veículos já estão sendo usados em aplicativos de delivery de alimentos. Eles têm 6 rodas e são capazes de fazer entregas em até 30 minutos.

A propagação do Big Data na logística

Uma das principais aplicações da tecnologia na cadeia de suprimentos é o big data. O termo faz referência a uma grande quantidade de dados, estruturados ou não, e que são gerados a todo momento. A partir deles, com um trabalho de análise profunda, é possível obter respostas estratégicas. Seu uso possibilita lidar com informações em larga escala e transformá-las em números precisos e capazes de gerar melhorias.

De posse desses dados, gestores conseguem entender melhor os resultados da empresa e todas as métricas que suas atividades geram. A partir dessas informações é possível perceber tendências, possibilidades de melhorias e apontar os principais pontos fracos da logística da empresa.

Esses insights proporcionam mais lucidez na tomada de decisões. Como resultado, a cadeia de suprimentos ganha em desenvolvimento.

O campo da Internet das Coisas (IOT)

A Internet das Coisas, ou Internet of Things (IOT), é o campo da tecnologia em que produtos, aparelhos, ferramentas e qualquer outro mecanismo se conectam à internet para troca de informações. Quando aplicada na logística, esse termo sofre uma alteração e passa para Industry Internet of Things (IIOT), ou seja, tem foco na indústria.

A aplicação se dá de diversas formas, por exemplo, nos contêineres inteligentes. A tecnologia permite o rastreamento completo. Assim, o controle da posição geográfica proporciona a localização exata. O mesmo é feito com caminhões e outras cargas de diferentes tipos.

Outra aplicação eficiente acontece nos próprios produtos, por meio do uso de etiquetas inteligentes com tecnologia RFID. Com apenas uma leitura é possível detectar onde estão localizados no estoque, a data de entrada e qualquer outro dado que seja relevante. Nesse caso, a proposta é ter um banco de dados completo, que permita a gestão logística com precisão.

Os Wearables

Ou tecnologias vestíveis, são recursos que têm ganhado terreno na aplicação à cadeia de suprimentos. Eles favorecem a realização de diversas atividades em menor tempo, garantindo o dinamismo necessário nos processos logísticos. Entre alguns dos recursos estão os relógios e os óculos inteligentes.

São equipamentos literalmente usados pelos funcionários. Isso reduz o tempo de comunicação e facilita as operações. Sua utilização pode ocorrer tanto dentro dos estoques, enquanto o colaborador está trabalhando em alguma demanda, como por exemplo o uso de exoesqueletos para diminuição de esforços físicos, quanto nas ruas, no momento de uma entrega.

Agilidade na comunicação é fundamental diante de algum problema mecânico. Trocar informações rapidamente permite uma solução igualmente dinâmica.

As tecnologias de realidade aumentada

As tecnologias de realidade aumentada já estão começando a ser utilizadas na cadeia de suprimentos. Camadas digitais são trazidas para a perspectiva física, ajudando a executar demandas diversas com mais rapidez e extrema eficiência.

A realidade aumentada pode ser utilizada na projeção do layout de armazéns, para o planejamento adequado e mais eficiente da disposição dos produtos, por exemplo.

O picking by vision é um exemplo interessante de eficiência nesse campo. Com o uso de óculos inteligentes é possível ler códigos de barra de prateleiras, registrando informações em grande volume. Automaticamente, o funcionário obtém uma série de informações sobre diferentes produtos e seus respectivos posicionamentos.

O armazenamento e a computação em nuvem

Já muito inerentes ao cotidiano, a tecnologia em nuvem está presente em diversos recursos. A maior novidade é a computação em nevoeiro ou fog computing. Sua proposta é descentralizar os dados em comparação à nuvem, permitindo que as informações sejam transmitidas com mais rapidez para uma camada intermediária, antes da nuvem propriamente dita.

Isso permite que o registro de informações aconteça mais rapidamente, independente da localidade. Assim, os dados logísticos são atualizados facilmente. A transmissão na cadeia de suprimentos acontece em menos tempo e com menor índice de erros.

A tecnologia de dados distribuídos e a Blockchain

A Blockchain é um banco de dados descentralizados, registrando informações que se mantêm seguras, sem possibilidade de modificações. Hoje já conseguimos detectar muitas possibilidades de uso da Blockchain na logística, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para que isso torne-se realidade.

Todas as partes envolvidas em um processo de entrega de mercadorias, por exemplo, têm acesso às mesmas informações de forma segura. Isso agiliza a liberação de pedidos, a emissão de notas e o direcionamento para a entrega. Com confiabilidade e transparência nas informações compartilhadas, as possibilidades de erros e fraudes tornam-se quase impossíveis.

Como podemos perceber, a presença da tecnologia na cadeia de suprimentos é um caminho a ser trilhado por aqueles que desejam reduzir custos, dar mais produtividade aos colaboradores e tornar os processos dinâmicos e ágeis.

TMS e a eficiência na gestão de entregas

À medida que exploramos as inovações tecnológicas que estão moldando a cadeia de suprimentos, é crucial destacar a importância de uma gestão de entregas eficiente para garantir o sucesso global. As tecnologias emergentes destacadas neste artigo têm impulsionado a modernização do setor logístico.

No entanto, para consolidar os benefícios dessas inovações e transformar dados em ações concretas, a gestão de entregas torna-se um componente crítico. E é aqui que o Sistema de Gerenciamento de Transporte (TMS) assume um papel central.

Ao adotar o TMS, as empresas podem unificar dados de diversas fontes, garantindo uma execução de entregas mais precisa e ágil. Essa abordagem integrada não apenas melhora a eficiência na última milha, mas também oferece uma vantagem competitiva ao transformar a cadeia de suprimentos em uma operação mais flexível e responsiva.

Se é isso que você busca para a sua empresa, converse agora com um especialista em logística inteligente e conheça os benefícios que o TMS oferece para a sua operação

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